O Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade no Estado do Tocantins – Steet tem recebido, nos últimos dias, várias perguntas dos trabalhadores e trabalhadoras da Energisa Tocantins sobre a migração do plano atual de previdência privada para um novo plano oferecido pelo grupo Energisa, com data de início de migração para este mês de setembro.
O sindicato informa a todos que a migração é voluntária e que, desde que tomou conhecimento da proposta da empresa apresentando um novo plano, com novas regras previdenciárias, ainda no início deste ano, o Steet foi buscar informações no mercado junto a especialistas no assunto. A resposta que tivemos é que não existe uma regra única para migrar ou não migrar, depende das características de cada trabalhador, como por exemplo: tempo de serviço, idade, participante ativo ou assistido.
De acordo com os especialistas que foram procurados pelo Steet, o novo plano de previdência, EnergisaPrev, possui suas vantagens e desvantagens quando comparado com o plano atual, tendo como uma das vantagens apontadas a participação da empresa, dobrando a contribuição até o limite de 7% da participação do trabalhador.
O estudo considera ainda que, para quem está na empresa a mais tempo e prestes a se aposentar ou que já é aposentado, a migração é temerária, uma vez que o trabalhador ao migrar terá sua conta independente, o que tira toda responsabilidade da patrocinadora em sustentar o benefício de forma vitalícia.
Além disso, outro ponto apresentado como negativo pelos especialistas é que para os trabalhadores que se afastarem por auxilio doença, não há suplementação desse auxílio e ainda o trabalhador terá que arcar tanto com o seu valor mensal do plano quanto com o valor pago pela empresa da sua cota em particular, além da taxa de administração do plano. Outro ponto preocupante é que, em caso de inadimplência destas despesas, o mesmo poderá ter seu plano cancelado até a regularização da situação.
O novo plano oferecido pela Energisa é de Contribuição Definida – CD e já está em vigor desde maio/junho de 2017. Assim, é provável que os trabalhadores que foram admitidos a partir desta data já estejam inseridos neste novo plano e não precisam tomar nenhuma decisão com relação a migração.
UNIDOS PARA AVANÇAR!