A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu por liberar o desbloqueio de bens de Jorge Queiroz de Moraes Junior, ex-controlador do Grupo Rede Energia, e dos executivos José Carlos Santos, Ariel Vilchez e Carmen Campos Pereira.
Todos foram indiciados pela má gestão de oito distribuidoras de energia no país, que tiveram de passar por intervenção do governo após identificada crise financeira, que chegou a ameaçar a continuidade do fornecimento de energia para os consumidores.
Na lista das empresas do grupo estavam: a Cemat (Concessionárias Centrais Elétricas Matogrossenses); Celtins (Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins); Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul); CFLO (Companhia Força e Luz do Oeste); Caiuá-D (Caiuá Distribuição); EEB (Empresa Elétrica Bragantina); EDEVP (Vale Paranapanema); e CNEE (Companhia Nacional de Energia Elétrica).
Após período de intervenção, iniciado em 2012, as empresas foram vendidas para outro grupo, Energisa. A operação foi concluída em abril do ano passado.
Os documentos de fiscalização da Aneel, feitos sobre a administração do Grupo Rede, foram encaminhados para a análise da Polícia Federal, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e Ministérios Públicos Estaduais e Federal.
“Sob o aspecto regulatório não há mais razão para manter o bloqueio. Também considero que já houve um período de tempo confortável para análise de todas as entidades”, afirmou em seu voto o diretor relator do caso na Aneel, José Jurhosa Junior.
Fonte: PUBLICADO EM 16/06/15 – 14h21 – Folhapress